De modo geral a educação profissional surgiu no horizonte da reestruturação produtiva enquanto uma educação direcionada à classe trabalhadora para a manutenção do contingente de mão de obra para a produção capitalista através da formação da força de trabalho treinada. 

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Com o surgimento do capitalismo as bases da sociedade de mercado se erigiram em torno da racionalidade técnica, da ciência e da burocracia, tornando necessário estender o domínio dos códigos comuns estabelecidos a todos os membros da sociedade. Esta necessidade se intensificou após a Revolução Industrial quanto as máquinas corporificaram o trabalho intelectual e passaram a ser o eixo central da produção.

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O conhecimento e a ciência se tornaram meios de produção e os meios de produção permaneceram concentrados nas mãos da classe dominante, porém a necessidade do mercado demandou que os trabalhadores compartilhassem dos códigos sociais para que pudessem continuar a produzir. Assim sendo um tipo de conhecimento fragmentado e operacional conhecimento foi oferecido à classe trabalhadora de forma parcelada para atender às necessidades de adaptação do capital. 

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A luta política e intelectual de agentes que compreenderam a realidade à luz do materialismo histórico ao longo da história conceberam outras formação para a  classe trabalhadora, de caráter  amplo, não fragmentado  pautado prioritariamente na formação humana e não exclusivamente nas necessidades do mercado. 

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No Brasil, este processo ocorreu conforme a conjuntura política e econômica. Para tornar compreensível a complexidade deste processo, seguem condensados em conceitos os principais marcos históricos da Educação Profissional, desde o seu início até a proposta de Educação Profissional e Tecnológica.