Arranjos Produtivos Locais (APL)
Tratam-se de concentrações de empresas do mesmo ramo de atividades organizadas sob uma governança comum, que se destacam no âmbito econômico de uma determinada localidade do território brasileiro. Os APLs mantêm vínculos internos e com agentes externos no seu processo de desenvolvimento, dentre instituições públicas e privadas. Neste contexto, os Institutos Federais encontram-se a eles vinculados enquanto política pública de interiorização e desenvolvimento de diferentes regiões do país.
O conceito tem origem em matrizes teóricas que denominaram aglomerados de empresas do mesmo ramo de atividades de acordo com outras realidades, sendo que a denominação de Arranjos Produtivos Locais é concebida em 2004 por um grupo de pesquisadores da Redesist (Rede de Pesquisa de Sistemas Locais de Produção e Inovação do Instituto de Economia da UFRJ), a partir da necessidade de abarcar a realidade, para então fomentar políticas públicas descentralizadas para o desenvolvimento da produção em diferentes regiões do país.
Para saber mais:
Artigo: Os arranjos produtivos locais (APLs): uma breve explanação sobre o tema
Ano: 2013
Artigo publicado na revista GeoTextos, apresenta as origens do conceito de Arranjos Produtivos Locais e as principais características destes arranjos no Brasil.
Realização: Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP-APL)
Vídeo de apresentação sobre os fundamentos da política dos APLs no Brasil.